O Magistério Vivo da Igreja



 Antes de aprofundar neste tema, quero que saiba a etimologia da palavra magistério.

 Magistério é o mesmo que:
- Professor
- Aquele a quem se delega poderes para governar
- É o mesmo que mestre
- Perfeito, completo, exemplar
- Aquele que ensina

  O Magistério iniciou com os apóstolos…


 Partindo do raciocínio do significado da palavra Magistério, vemos, que Jesus ao escolher os doze apóstolos, ele estava ali formando o colégio episcopal e dando-lhes poder de ensinar, tronando-os, mestres, (Marcos 9,1-6), esse poder vem em nome de Jesus Cristo (João 15,5).

 Os doze tem a missão de ensinar e governar a Igreja (Mateus 16,19; João 16,13).

O próprio apóstolo Pedro, na sua segunda carta, capítulo 1 versículos 20 e 21, disse: “Antes de mais nada, sabei isto: que nenhuma profecia da Escritura resulta de interpretação particular, pois que a profecia jamais veio por vontade humana, mas os homens impelidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus.”

“O ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita ou transmitida foi confiado unicamente ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo, isto é, foi confiado aos bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma.” (CIC 85).

 Todavia, tal Magistério não está acima da Palavra de Deus, mas a serviço dela, não ensinando somente o que foi transmitido, no sentido de que, por mandato divino, com a assistência do Espírito Santo, piamente ausculta aquela palavra, santamente a guarda e fielmente a expõe, e deste único depósito de fé tira o que nos propõe para ser crido como divinamente revelado.” (CIC 88).

 O Magistério vivo e a sucessão apostólica


“Para que o evangelho sempre se conservasse inalterado e vivo na Igreja, os apóstolos deixaram os sucessores dos bispos, e eles transmitindo seu próprio encargo de Magistério. Com efeito, a pregação apostólica, que é expressa de modo especial nos livros inspirados, devia conservar-se por uma sucessão contínua até a consumação dos tempos.” (CIC 77).

“Esta transmissão viva, realizada no Espírito Santo, é chamado de Tradição enquanto distinta da Sagrada Escritura, embora intimamente ligada a ela. Por meio da Tradição, a Igreja, em sua doutrina, vida e culto, perpetua e transmitir a todas a gerações tudo ela é, tudo o que é ela crê. O ensinamento dos Santos Padres testemunha a presença vivificante desta Tradição, cuja riquezas se transfundem na praxe e na vida da Igreja crente e orante.” (CIC 78).

Através da Tradição apostólica, sabemos que: “Porque é assim que as Igrejas apostólicas transmitem suas listas: “como a Igreja de Esmirna, que sabe que Policarpo foi colocado lá por João, como a Igreja de Roma, onde Clemente foi ordenado por Pedro. Assim, todas as outras Igrejas que tiveram lhes mostram em que tem as raízes apostólicas, tendo recebido o episcopado pela mão dos apóstolos.” (Tertuliano).

Conclusão:

“O romano pontífice e os bispos são os doutores autênticos dotado da autoridade de Cristo, que pregam ao povo a eles confiável a fé que deve ser crida e praticada.  O Magistério ordinário universal do Papa e dos bispos em comunhão com ele ensina aos fiéis a verdade em que se deve crer, a caridade que se deve praticar, a felicidade que se deve esperar.” (CIC 2034).

Como você pôde ver, o Magistério vivo da igreja, iniciou com Jesus dando autoridade aos apóstolos e os apóstolos aos seus sucessores.

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Obrigado, Glauco Campos!

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