Mês da Bíblia 2018 - Introdução ao livro da Sabedoria

Neste artigo, eu faço uma breve introdução sobre o livro da Sabedoria. Estamos no mês da Bíblia, e seguindo como sugestão e orientação da Igreja no Brasil, estudaremos este maravilhoso livro, que sim, diga-se de passagem, faz parte do Cânon, e é sim, Palavra de Deus, sem dúvida, foi inspirado pelo nosso grande Deus, o Pai de Abraão, Isac, Jaco, o mesmo Deus dos Profetas,como por exemplo, Isaías, o mesmo que se encarnou, habitou no meio de nós, ensinou e instruiu os apóstolos a anunciar a boa nova que depois foi escrito e temos a segunda parte da Bíblia, o Novo Testamento. 


Introdução e Estrutura do Livro


(Título, autor, data, língua original)


 Título:
Este livro tem o nome da sabedoria de Salomão, pelo fato de os capítulos 7 ao 9, fazer menção honrosa a este grande rei o ‘sábio’ por excelência.
Na Tradição Latina é chamado apenas como o livro da sabedoria. Este livro tem um gênero literário que traz autoridade e um pensamento novo.

 Autor:
Sabe se, que o autor é judeu, porém, desconhecido, ele permaneceu no anonimato, mas é um autêntico fiel a fé no Deus dos Pais (9,1). Pertencente ao povo ‘santo’ a ‘raça irrepreensível’ (10,15).

 Data: 
A data é incerta, então, podemos dizer que foi escrita entre o ano 50 e 30 antes de Cristo.

 Língua original:
Livro da sabedoria foi escrito totalmente em grego.

Estrutura do livro



 Primeira parte:
O destino humano segundo Deus (1-5).
 Esta parte, opõe o destino dos judeus aos dos ímpios, que os perseguem.
Sua finalidade é fortalecer a fé dos judeus: as provações que sofrem preparam sua glória.

 Segunda parte: 
Elogio à sabedoria (6,1- 11,3).
Tal elogio é posto na boca de Salomão. Contudo, o rei não é citado.
Salomão dirige-se aos demais reis, para convidá-los a se abrirem às doutrinas da sabedoria israelita.
 A sabedoria é uma realidade misteriosa, que Deus deu ao rei. 
Essa sabedoria é a única que conhece a vontade de Deus, e ela se revela desde as origens até a saída do Egito como a mestra da história.

 Terceira parte:
Meditação sobre o Êxodo (11,4-19,22).

 A última parte do livro é mais longa e sobretudo mais complexa do que as precedentes, consiste principalmente numa série de comparações sobre a sorte dos israelitas e dos egípcios, a partir da narrativa das pragas do Egito.
A dureza dos contrastes e a severidade do tom, levam a pensar que o autor, ao defender os valores do Judaísmo, procura afastar todos os que ameaçam a sua comunidade.

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Obrigado!
Glauco Campos.

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