• A Igreja de Cristo Subsiste na Igreja Católica

    "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus e o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus."

Seja Bem Vindo!

A Fé Católica é sustentada por três pilares, são eles: Sagrada Tradição, Sagrada Escritura, Sagrado Magistério! “Em sua Doutrina, vida e culto, a Igreja perpetua e transmite a todas as gerações tudo o que ela é, tudo o que crê”
  • A Sagrada Tradição Apóstolica

    • O que o Senhor dissera e fizera.“Os apóstolos após a ascensão do Senhor, transmitiram aos ouvintes, com aquela compreensão mais plena de que gozavam, instruídos que foram pelos gloriosos acontecimentos de Cristo e estabelecidos pela luz do espírito de verdade.”Leia Mais
  • As Sagradas Escrituras

    • Deus inspirou os autores humanos nos livros Sagrados. "Na redação dos livros Sagrados, Deus escolheu homens, dos quais se serviu fazendo-os usar suas próprias faculdades, capacidades, a fim de que, agindo ele próprio neles e por meio deles, tudo e só aquilo que ele próprio queria"Leia Mais
  • O Magistério da Igreja

    • Todavia, tal Magistério não esta acima da Palavra de Deus, mas a serviço dela, não ensinando somente o que foi transmitido, no sentido de que, por mandato divino, com a assistência do Espírito Santo, piamente ausculta aquela palavra, santamente a guarda, e fielmente a expõe.Leia Mais

Estudo Bíblico: Aula 17 | Carta aos Gálatas

INTRODUÇÃO:

Quem são os Gálatas? No tempo do NT, a Galácia era uma província romana da Ásia Menor, que abrangia os seguintes territórios: a Galácia propriamente dita, a Frígia, a Pisídia e a Licaónia. Galácia, nos Atos (At 16,6; 18,23), distingue-se da Frígia.
As igrejas da Galácia devem ter sido fundadas por ocasião da 1.ª viagem missionária de Paulo (At 13,1-14,26). O Apóstolo dos gentios escreve a Carta aos Gálatas entre 55 e 57, a partir de Éfeso ou de Corinto, depois de 1 Ts e antes de Rm, Fl e Flm.

CONHECENDO A CARTA AOS GÁLATAS

VEJA AO VÍDEO


Paulo escreve a carta aos Gálatas por ocasião de uma crise. 
A igreja da Galácia corria perigo! Duas situações a ameaçava.

1 Ameaça- Os judeus recém convertidos ao cristianismo, queriam pregar outro evangelho. Paulo, então, entra em ação, faz uma alerta á igreja da Galácia. 
Em Gálatas 1,6-10, ele diz: "6Estou admirado de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para um evangelho diferente.7De fato, não há dois (evangelhos): há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo.8Mas, ainda que alguém - nós ou um anjo baixado do céu - vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema.9Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado!10É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo".

E em Gálatas 5,1, Paulo diz: "1É para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão".

2 Ameaça- a servidão da carne.
Gálatas 5,13 diz: 13Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não abuseis, porém, da liberdade como pretexto para prazeres carnais. Pelo contrário, fazei-vos servos uns dos outros pela caridade".

Gálatas 5,23 diz: "18Se, porém, vos deixais guiar pelo Espírito, não estais sob a lei.19Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem,20idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos,21invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!22Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade,23brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei".

Paulo apóstolo, muito preocupado com a igreja que se reúne na cidade da Galácia, faz uma contundente de dura exortação, dizendo em Gálatas 3,1-3 
Veja!

"  1Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou a vós, ante cujos olhos foi apresentada a imagem de Jesus Cristo crucificado?2Apenas isto quero saber de vós: recebestes o Espírito pelas práticas da lei ou pela aceitação da fé?3Sois assim tão levianos? Depois de terdes começado pelo Espírito, quereis agora acabar pela carne?".


PARTE TEOLÓGICA DA CARTA

A discussão acerca do anúncio do Evangelho também aos pagãos, considerados imundos pela Lei (At 10-11; 15), foi o primeiro problema que surgiu após a Ressurreição de Cristo e do Pentecostes. Depois, levantou-se o problema de se os cristãos, vindos do paganismo, estavam também sujeitos à Lei mosaica. Divergiam as opiniões. Paulo, apesar de ser judeu da seita dos fariseus (os mais zelosos da Lei), tornou-se o campeão da liberdade cristã ou da não sujeição à Lei, interpretada à maneira dos fariseus. Isso mereceu-lhe a hostilidade, não só dos judeus, mas também dos cristãos de origem judaica. O chamado concílio de Jerusalém (Act 15) não conseguira acalmar completamente os ânimos. Cristãos de origem judaica os judaizantes puseram em causa a validade e legitimidade do anúncio evangélico feito por Paulo, negando-lhe a dignidade apostólica e acusando-o de pregar um Evangelho mutilado e de anunciar um cristianismo diferente do dos outros Apóstolos de Jerusalém. Por isso, tentavam submeter os recém-convertidos ao jugo da Lei.

Foi o que aconteceu nas igrejas paulinas da Galácia. Nas pegadas do Apóstolo, os judaizantes atraíram os gálatas para a sua causa. Paulo escreveu-lhes, então, esta Carta polémica, em defesa da sua dignidade apostólica e da ortodoxia da sua doutrina, reconhecida, sobretudo, pelas colunas da Igreja-mãe de Jerusalém; expõe aqui o seu pensamento sobre as relações entre a Lei de Moisés e Cristo. Este último ponto será amplamente tratado na Carta aos Romanos, cronologicamente posterior à Carta aos Gálatas.
A Lei não fez mais do que manifestar o pecado, ao indicar um caminho, sem dar forças para o seguir. Só a Boa-Nova de Cristo, que é poder de Deus para todo o que crê, justifica, porque, indicando o caminho, dá também a força sobrenatural para o seguir. O grupo dos judaizantes quase desapareceu com a queda de Jerusalém, por volta do ano 70.

ESTRUTURA DA CARTA AOS GÁLATAS


Ela contém 6 capítulos e divide-se em 3 partes

Paulo, inicia a carta com uma introdução sem fazer se quer um elogio, mas, uma alerta (leia 1,1-3).

1ª Parte: Apologética|Paulo fala da sua autoridade apostólica (1,11 até 2,21).

2ª Parte: Dogmática (3 até 5,12).

3ª Parte: Moral ( 5,13 até 6,10).

Epílogo: (6,11-18).  
   
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NOSSO ITINERÁRIO DE FÉ NÃO É UMA CAMINHADA SOLITÁRIA...

Por Luciana Fernandes


“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos.” (Mt 28,20)

 

Nós cristão somos caminhantes e temos uma missão que recebemos no batismo. Somos seguidores de Cristo, somos filhos de Maria. Na Cruz, Cristo disse ao apóstolo João: “Filho, eis aí sua mãe!”.  Isso foi uma honra para a Humanidade, mas reforçou também o nosso compromisso missionário. Maria foi a primeira discípula missionária de Jesus Cristo. Ela aprendeu com seu Filho, seguindo-o até a cruz e na manhã de Pentecostes lá estava ela junto aos discípulos, pronta para dar continuidade ao projeto de Deus. Ela é o modelo de todos os discípulos e evangelizadores por seu testemunho de oração, de escuta da Palavra de Deus e de pronta e fiel disponibilidade ao serviço do Reino.

Nós somos os continuadores da missão, os novos evangelizadores, os responsáveis pela perpetuação da Igreja no mundo, através dos ensinamentos, da pregação e da vivência da Palavra. Não podemos nos calar. Não podemos ficar parados, estagnados pela covardia ou pelo comodismo. Precisamos ir ao encontro do outro levando a Boa-Nova que Cristo nos deixou.
Deus ao nos enviar seu Filho, manifestou sua intervenção misericordiosa na  história humana. Ele veio como Caminho, Verdade e Vida e nós que cremos nele, não caminhamos sozinhos. Ele ressuscitou, mas enviou-nos o Espírito Santo, que nos concede os dons necessários para não nos afastarmos do caminho do céu. Somos testemunhas do Cristo Ressuscitado no mundo e “ai de nós se não pregarmos o Evangelho”- como bem disse o apóstolo Paulo.
 Atualmente, DEUS continua a nos chamar e convoca todos os cristãos, segundo os carismas de cada um, para ocupar determinada posição na propagação do EVANGELHO, e precisamos ouvir, ler e estudar muito a Palavra de DEUS, para estarmos atualizados e podermos participar da missão evangelizadora da Igreja, dentro do PLANO DE DEUS, guiados e dirigidos pelo ESPÍRITO SANTO.

 O EVANGELHO precisa chegar ao  maior número de pessoas possível e não são somente os padres que têm a missão de propagá-lo. Todos nós batizados, cada um dentro do projeto que é capaz de realizar, seja esse o mais modesto ou o mais arrojado, tem a sua parte a cumprir nessa missão. O que Deus quer é que cada um realize o que se propôs em seu coração, para que um número maior de almas possa ser conquistado para Deus.

  É árduo o trabalho evangelizador. Basta lembrarmos dá parábola do semeador para não desanimarmos em nosso trabalho. É certo que nem todas as sementes darão fruto, mas nem por isso podemos deixar de lançá-las à terra. Em contrapartida, nessa caminhada de fé e vida, nós não estamos sozinhos. Nisso reside nossa força e nossa esperança na caminhada. Jesus caminha conosco, como prometeu

“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos.” (Mt 28,20).


 Em outubro de 2019, como instituiu o papa Francisco, vamos viver o Mês Missionário Extraordinário e já nos colocamos em oração, reflexão e ação para vivermos da melhor forma possível, na dimensão de batizados e enviados, como sugere a temática escolhida pelo papa: “Somos convidados a confirmar a nossa identidade batismal com um encontro pessoal com Jesus Cristo vivo: Ele envia-nos para sermos suas testemunhas no mundo”.
 Para finalizar, é bom lembrar que ser missionário e/ou evangelizador não requere necessariamente sair de sua pátria, de sua cidade, mas sair de si mesmo, vencer as barreiras do comodismo e do egoísmo para partilhar as verdades do Reino com aqueles que ainda não as conhecem. Para tal, precisamos ser solidários e generosos, precisamos saber acolher e partilhar e precisamos vencer o apego às coisas que passam.

  Que cada um pense na melhor forma de contribuir com a evangelização: seja dizimista fiel, reze pelas missões, faça parte de uma pastoral, pratique obras de caridade, dê testemunho de sua fé. Mas faça tudo com boa vontade, com alegria e com fé na presença de Cristo. E que no final da nossa peregrinação terrena possamos dizer como PAULO: “Combati o bom combate, vivi a fé”.
Amém!
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Jesus caminha conosco e permanecerá até a consumação dos séculos



-1ª Seção >>> (Somos dependentes de Deus e ele caminha conosco)









Para compreender a nossa dependência de Deus é preciso voltar no passado mais remoto da história da humanidade (o Gênesis).

(1. No princípio, Deus criou o céu e a terra. 2. A terra estava sem forma e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairavam sobre as águas. 3. Deus disse: “Faça-se a luz!”. E a luz foi feita. 4. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas. Gênesis 1,1-3).

Neste trecho de Gênesis que citei acima, mostra que a terra estava vazia e havia uma escuridão, veja que Deus quis preparar toda a criação da terra, (mas antes da criação Ele separou a luz das trevas, ao longo do texto irá entender sobre a luz e as trevas) só depois, então, Deus criou sua obra prima,

(Gênesis 1,27 "Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher." Gênesis 2,7 "O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas o sopro da vida e o homem se tornou um ser vivente.")

 E, diga-se de passagem, somos preciosos aos olhos de Deus,

(Isaias 43,4 "Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti.").

De fato, somos preciosos e especiais, tanto que Deus fez um lugar que seria para nós, mas onde somente Adão e Eva desfrutaram por um certo tempo, era um jardim no Éden (Cf. Gênesis 2,8), lá não havia dor, sofrimento e nada semelhante. Os nossos primeiros pais, Adão e Eva tinham uma perfeita e intima comunhão com Deus (Cf. Gênesis 3,8), Deus caminhava, dialogava e conferia-lhes autoridade sobre todo ser vivente na terra, nas águas, nos ares, até que a desobediência e o pecado adentrou no jardim contaminando o coração deles, com isso, a consequência foi o desligamento da comunhão com Deus (Cf. Gênesis 3,16-17).

Depois deste drástico acontecimento, o homem foi expulso do paraíso, nasce inimizade com Deus, e eles se dispersarão, se tornando “nômades”. Longos anos se passaram e muitos povos vindouro, pós a primeira geração, não tiveram a oportunidade de conhecer a Deus Pai Criador.

Você percebe que enquanto Adão e Eva estavam sob a tutela, proteção e comunhão com Deus lá no jardim no Éden, eles tinham tudo, tinham santidade, paz, alimento, (luz = graça) e vida eterna propriamente dito. E por causa da desobediência perderam tudo, então houve (trevas = pecado), mas não uma perda permanente.
Por isso digo, somos dependentes de Deus, necessitamos que ele caminhe conosco.

E para restabelecer todas essas coisas que nos foram dadas através de Adão e Eva, é preciso haver a reconciliação.
O Catecismo da Igreja Católica nos números 27, 44 e 49 diz:

Confira as referências no link abaixo


-2ª Seção >>> (Deus se revela ao homem)


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Deus se revela ao homem que se dispersou, importante deixar bem claro, Deus   nunca nos abandona.
Deus é 100% misericórdia, 100% justiça, a nossa desobediência que cria barreiras para a comunhão com o Senhor.

Nesta seção acesse o link abaixo para ler as referências do catecismo.

 -3ª Seção >>> (A Epifania do Senhor é a garantia da reconciliação) - primeira parte da revelação


Epifania quer dizer a vinda de Jesus, o Deus feito homem habitou entre nós.
No Evangelho de Mateus 1,23 está escrito:

“"Eis que uma Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel (Is 7,14), que significa: Deus conosco." 

Neste versículo de Mateus vemos que Deus quer restabelecer aquela intima comunhão de outrora, tal quão como era no Éden, e para que isso de fato acontecesse Ele quis estar bem perto de nós, (Emanuel quer disser Deus Conosco, Deus quer caminhar conosco.
E par isso acontecer Deus se fez carne e habitou no meio de nós,

(João 1,1 "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus." João 1,14 "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade.")

O Catecismo da Igreja Católica nos números 65 e 66 diz:

Confira as referências no link abaixo

 -4ª Seção >>> (Jesus caminha conosco)


-Revelação final
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Agora nesta etapa final da revelação, Jesus inicia a sua vida pública (Cf. Mateus 5,1-16) e se revela Deus (João 14,9-10. "9. Respondeu Jesus: “Há tanto tempo que estou convosco e não me conhe­ceste, Filipe! Aquele que me viu viu também o Pai. Como, pois, dizes: Mostra-nos o Pai..." 10. Não credes que estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que vos digo não as digo de mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é que realiza as suas próprias obras. Cf. João 10,30 e 38) e novamente caminha conosco.
Jesus tem ao seu redor inúmeros discípulos, no qual ele escolhe 12 como lideres, por assim dizer (Cf. Mateus 10,2-4). Durante o tempo que entre nós fisicamente diz os Apóstolos na primeira carta de João 1,1-3  "1.O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos olhos, o que temos contemplado e as nossas mãos têm apalpado no tocante ao Verbo da vida – 2.porque a vida se manifestou, e nós a temos visto; damos testemunho e vos anunciamos a vida eterna, que estava no Pai e que se nos manifestou –, 3.o que vimos e ouvimos nós vos anunciamos, para que também vós tenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo."

Necessitamos de caminhar com Jesus e vice-versa, para que as trevas não domine o nosso ser (Cf. João 8,12) e que estejamos preparados, santificados prontos para o nosso Senhor, como diz o Catecismo da Igreja Católica número 27: “O desejo de Deus é um sentimento inscrito no coração do homem, porque o homem foi criado por Deus e para Deus.”

Jesus promete caminhar conosco, (João 14,18 Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós.) porque sem ele nada podemos fazer, é como se fossemos um galho cortados da árvore e Jesus isso (Cf. João 15,5-6).
Somos as vezes como os dois homens a caminho de Emaús, “insensatos e lentos de coração para crer”, logo precisamos do Senhor, por isso, “o próprio Jesus aproximou-se e pôs-se a caminhar com eles, Lucas 24, 15.”
E por humildade reconheçamos a necessidade da presença de Jesus e digamos como os dois disseram, “Permanece conosco, pois cai a tarde e o dia já declina. Lucas 24,29”.

>>> Termino este artigo com a bela oração de São Padre Pio <<<

 Veja a oração no link abaixo



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Conheça a História e a Devoção à Nossa Senhora Auxiliadora

Maria, Mãe de Jesus é honrada por inúmeros títulos de glória, pelo mundo inteiro, e hoje iremos conhecer um da história de Maria, nossa Mãe Auxiliadora.


A história

Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano 1571, quando Selim I, imperador dos turcos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V, diante da inércia das nações cristãs, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico.

A vitória aconteceu no dia 7 de outubro de 1571. Afastada a perseguição maometana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentando nas ladainhas loretanas a invocação: Auxiliadora dos Cristãos.

No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus: Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomungado pelo Sumo Pontífice. Em resposta, o imperador francês sequestrou o Vigário de Cristo, levando-o para a França. Movido por ardente fé na vitória, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.

O Santo Padre ficou cativo por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Uma vez fracassado, Napoleão cedeu à opinião pública e libertou o Papa, que voltou a Savona para cumprir sua promessa. No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice.

Para marcar seu agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma.

O grande apóstolo da juventude, Dom Bosco, adotou esta invocação para sua Congregação Salesiana porque ele viveu numa época de luta entre o poder civil e o eclesiástico. A fundação de sua família religiosa, que difunde pelo mundo o amor a Nossa Senhora Auxiliadora, deu-se sob o ministério do Conde Cavour, no auge dos ódios políticos e religiosos que culminaram na queda de Roma e destruição do poder temporal da Igreja. Nossa Senhora foi colocada à frente da obra educacional de Dom Bosco para defendê-la em todas as dificuldades.




No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, São João Bosco iniciou a construção, em Turim, de um santuário, que foi dedicado a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos.

A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com sua mãe Margarida, a confiar inteiramente em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título Auxiliadora dos Cristãos. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi “Ela (Maria) quem tudo fez”, quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.

Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a “Virgem de Dom Bosco”.

Escreveu Dom Bosco: “A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso”.

A devoção e sua festa

No dia 24 de maio, a Igreja comemora a Santíssima Virgem Maria sob a advocação de “Maria, Auxílio dos Cristãos”.
A história do estabelecimento da festa de Nossa Senhora Auxiliadora remete há alguns anos depois da Revolução Francesa, a qual havia realizado um grande golpe à Igreja.

O Papa Pio VII foi preso no Palácio de Fontainebleau pelo imperador francês Napoleão Bonaparte e dedicou as suas orações à Maria Santíssima “Auxílio dos Cristãos”, para que protegesse a Igreja.

As preces do Papa foram ouvidas e, em 181, Napoleão assinou a sua abdicação. Em 1815, quando a Igreja tinha recuperado a sua posição e poder espiritual, o Papa instituiu a festa de Nossa Senhora Auxiliadora no dia 24 de maio, para perpetuar a memória do seu retorno a Roma depois do seu cativeiro na França.

Maria Auxílio dos Cristãos

 Os primeiros cristãos na Grécia, Egito, Antioquia, Éfeso, Alexandria e Atenas costumavam chamar a Santíssima Virgem Maria de “Auxiliadora”, em grego é “Boeteia”, e significa “a que traz auxílios vindos do céu”.

O primeiro Padre da Igreja que chamou a Virgem Maria de “Auxiliadora” foi São João Crisóstomo no ano 345 em Constantinopla. O santo disse: “Tu, Maria, é o auxílio potentíssimo de Deus”. Também foi reconhecida com este nome por Proclus no ano 476 e por Sebas de Cesária em 532.

Maria auxiliadora e São João Bosco

São João Bosco foi um grande propagador do amor a esta devoção mariana, porque a própria Virgem Maria apareceu a ele em 1860 e assinalou o lugar em Turim (Itália) onde queria que fosse construído um templo em sua homenagem. Do mesmo modo, pediu para ser homenageada com o título de “Auxiliadora”.

Em 1863, São João Bosco começou a construção da igreja com alguns centavos, mas com a intercessão da Santíssima Virgem Maria, em 9 de junho de 1868, apenas 5 anos depois, foi realizada a consagração do templo.

O Santo costumava dizer: “Cada tijolo deste templo corresponde a um milagre da Santíssima Virgem Maria”. A partir daquele Santuário, começou a espalhar pelo mundo a devoção a Maria sob o título de Auxílio dos Cristãos.



Oração à Nossa Senhora Auxiliadora

Santíssima Virgem Maria a quem Deus constituiu Auxiliadora dos Cristãos, nós vos escolhemos como Senhora e Protetora desta casa. Dignai-vos mostrar aqui Vosso auxílio poderoso   preservai esta casa de todo perigo: do incêndio, da inundação, do raio, das tempestades, dos ladrões, dos malfeitores, da guerra e de todas as outras calamidades que conheceis.

Abençoai, protegei, defendei, guardai como coisa vossa as pessoas que vivem nesta casa.     Sobretudo concedei-lhes a graça mais importante, a de viverem sempre na amizade de Deus, evitando o pecado. Dai-lhes a fé que tivestes na Palavra de Deus, e o amor que nutristes para com Vosso Filho Jesus e para com todos aqueles pelos quais Ele morreu na cruz.

Maria, Auxílio dos Cristãos, rogai por todos que moram nesta casa que Vos foi consagrada.

Amém.
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Oração de São Padre Pio (Fica Comigo Senhor)


Bela Oração de São Padre Pio


Fica Senhor comigo, pois preciso da tua presença para não te esquecer.

Sabes quão facilmente posso te abandonar.
Fica Senhor comigo, porque sou fraco e preciso da tua força para não cair.
Fica Senhor comigo, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.
Fica Senhor comigo, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.
Fica Senhor comigo, para me mostrar tua vontade.
Fica Senhor comigo, para que ouça tua voz e te siga.
Fica Senhor comigo, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica Senhor comigo, se queres que te seja fiel.
Fica Senhor comigo, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.

Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de ti para renovar minhas energias e não parar no caminho. Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti. Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão, a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.
Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não às mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim te suplico!
Fica Senhor comigo, pois é só a ti que procuro teu amor, tua graça, tua vontade, teu coração, teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre mais. Como este amor resoluto desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém.
São Padre Pio, rogai por nós!




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Catecismo da Igreja Católica nº 65,66


O Catecismo 65,66 diz:







65. «Muitas vezes e de muitos modos falou Deus antigamente aos nossos pais, pelos Profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos pelo seu Filho» (Hebe 1, 1-2). Cristo, Filho de Deus feito homem, é a Palavra única, perfeita e insuperável do Pai. N'Ele, o Pai disse tudo. Não haverá outra palavra além dessa. São João da Cruz, após tantos outros, exprime-o de modo luminoso, ao comentar Heb 1, 1-2: «Ao dar-nos, como nos deu, o seu Filho, que é a sua Palavra – e não tem outra – (Deus) disse-nos tudo ao mesmo tempo e de uma só vez nesta Palavra única e já nada mais tem para dizer. [...] Porque o que antes disse parcialmente pelos profetas, revelou-o totalmente, dando-nos o Todo que é o seu Filho. E por isso, quem agora quisesse consultar a Deus ou pedir-Lhe alguma visão ou revelação, não só cometeria um disparate, mas faria agravo a Deus, por não pôr os olhos totalmente em Cristo e buscar fora d'Ele outra realidade ou novidade» (33).

66. Portanto, a economia cristã, como nova e definitiva aliança, jamais passará, e já não se há-de esperar nenhuma nova revelação pública antes da gloriosa manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo. No entanto, apesar de a Revelação já estar completa, ainda não está plenamente explicitada. E está reservado à fé cristã apreender gradualmente todo o seu alcance, no decorrer dos séculos.

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